Florestas

Tráfico de madeira

Países andino-amazonianos

Países andino-amazonianos

O tráfico de madeira nos países andino-amazónicos está a pôr em perigo espécies arbóreas valiosas como o mogno, cedro, shihuahuaco e cumaru, entre outras.
Degradação da floresta

Degradação da floresta

O tráfico de madeira causa degradação florestal, perda de espécies de grande importância para o bom funcionamento do ecossistema e para a prestação de serviços do ecossistema, distorção do mercado florestal, baixa competitividade do sector formal devido à concorrência desleal, evasão fiscal e até compromete o desenvolvimento sócio-económico das comunidades dependentes da floresta, entre outros.
Condições

Condições

As condições que facilitam este problema são: fraca capacidade para regular as acções do sector florestal, pouca participação dos governos subnacionais nos processos de controlo e monitorização, políticas insuficientes de incentivo e promoção da madeira legal, falta de informação e empenho da sociedade civil no problema, comunidades indígenas com pouco conhecimento da dinâmica do tráfico de madeira, falta de conhecimento do valor das florestas em pé, mudança do uso da terra das florestas para outros usos, entre outros.
Ilegalidade

Ilegalidade

Nos países andino-amazónicos, o abate ilegal de árvores está presente nos diferentes elos da cadeia de produção, desde a colheita na floresta até à comercialização do produto final.

Sobre a situação do tráfico de madeira nos países andino-amazónicos:

No Equador, 21% dos estabelecimentos que processam madeira são ilegais, ou seja, operam sem qualquer tipo de licença e não têm qualquer guia de movimento gerado para eles.
Na Colômbia, o Ministério do Ambiente estima que 47% de toda a madeira vendida no país é ilegal.
No Peru, o abate ilegal de árvores representa 40-50% da produção e gera grandes perdas económicas.
Na Bolívia, 50% da madeira é ilegal. Além disso, de acordo com a Global Forest Watch, a Bolívia ocupa o 4º lugar no mundo e o 2º na América Latina em termos de perda florestal primária.