Fauna

Dados sobre o tráfico de animais selvagens

  • TRANSPARÊNCIA: Perda de Biodiversidade

    Nos países andino-amazónicos, a vida selvagem e o tráfico de madeira ameaçam a sua maior riqueza: a sua biodiversidade.
    As redes criminosas internacionais, cada vez mais sofisticadas, estão a aumentar a procura de animais selvagens vivos para serem comercializados como animais de estimação, consumidos como alimentos exóticos ou utilizados como os chamados remédios medicinais, amuletos ou artigos decorativos e de colecção.
  • Pontos fracos

    As condições que facilitam este problema são: quadros legais complexos, corrupção, fraca capacidade institucional e recursos insuficientes, falta de informação sobre a dinâmica do tráfico, falta de sensibilização do público, falta de alternativas económicas para as pessoas que vivem nas áreas mais biodiversas do país, baixa especialização em lidar com crimes contra a vida selvagem, o que limita a aplicação da lei e as sanções nos casos contra traficantes, entre outros.

Países andino-amazonianos

Nos países andino-amazonianos, este problema ameaça a sobrevivência das espécies e pode levar à sua extinção:

 

 

Ecuador

No Equador, o tráfico de animais selvagens destina-se principalmente ao mercado de animais de companhia e ao consumo da sua carne ou outros produtos, com apreensões de 4593 indivíduos vivos entre 2010 e 2018.

Colombia

Na Colômbia, o tráfico de tartarugas da Amazónia (tartarugas vivas e seus ovos) é um dos casos mais representativos. No período 2010 - 2018, 9904 indivíduos de tartarugas terecay (Podocnemis unifilis) e 736 de tartarugas charapa (Podocnemis expansa) foram apreendidos. 

Perú

No Peru, o sapo Titicaca (Telmatobius culeus), considerado uma espécie ameaçada de extinção, enfrenta pressões devido à contaminação do seu ecossistema natural e à sua captura para venda ilegal para alegados fins medicinais. Entre 2010 e 2018, foram apreendidos mais de 21.000 indivíduos. 

Bolivia

Na Bolívia, o caso mais emblemático é o tráfico de peças de jaguar (Panthera onca), principalmente presas, para os mercados asiáticos. Entre 2010 e 2020, 673 presas de onça-pintada foram apreendidas na Bolívia ou provenientes deste país (com dois eventos na China), representando a morte de pelo menos 168 onças-pintadas. 

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